Há exatamente 1 semana, a nação corinthiana tava vivendo a expectativa do 2º jogo da final da Libertadores, contra o Boca no Pacaembu... Era uma mistura de confiança, mas com aquele temor, afinal, o Boca é o time mais vencedor da Libertadores, não em números, mas se comparar os títulos com os do Independiente, o Boca leva a melhor...
E pensar, que tudo começou contra o Táchira, lá na Venezuela, jogando mal e sendo salvo pelo gol do Ralf aos 48... (Aliás, parece que estrear contra o Táchira na Venezuela é sinal de sorte). Depois, em um jogo morno, vencemos o Nacional, sem sofrimento. Veio o jogo contra o outro time forte do grupo, o Cruz Azul, lá no México. Jogamos bem, mas faltou acertar a pontaria. Mas a sorte tava do nosso lado, Chicão estava na hora e momento certos para salvar em cima da linha aos 45. Na volta, no Pacaembu, a sorte estava junto com a gente de novo, 1 x 0 com direito a bola na trave dos mexicanos no final. Contra o Nacional, em Ciudad del Este, o Timão dominou o jogo, e venceu por 3 x 1. Contra o Táchira, no pacaembu, todo mundo fez a festa: 6 x 0, fora o baile.
Aí, chegou a fase de mata-mata, e como Julio César havia falhado no Paulista, Cássio entrou com a pressão de ser o goleiro de 30 milhões de torcedores... E não sucumbiu, em nenhum dos 2 jogos contra o Emelec: 0 x 0 lá (com 1 a menos) e 3 x 0 no Pacaembu. Contra o Vasco, o Timão teria que quebrar um tabu, de nunca ter eliminado um campeão da Libertadores no mata-mata da mesma. O sofrido 0 x 0 em São Januário, com gol anulado de Alecsandro, discutido até hoje, foi um bom resultado. Mas a bola que Cássio pegou no chute de Diego Souza, que se precipitou, quando o jogo tava 0 x 0 no Pacaembu, selou o destino. Paulinho fez de cabeça aos 42 do segundo tempo o gol da classificação. Pronto, igualamos a nossa melhor campanha! Mas aí vinha o Santos, de Neymar, grande estrela do futebol brasileiro, melhor jogador das Américas.... Na Vila Belmiro, ele sumiu, e a grande estrela foi o time do Corinthians, que não só o anulou, como com um golaço de Sheik, venceu na casa dos santistas. Sheik acabou expulso, mas nem apagão tirou a vitória. No Pacaembu, Neymar entrou no jogo, fez 1 gol e colocou pressão sobre o Timão. Porém, a troca de Willian por Liédson, no intervalo, fez a diferença, e mudou o jogo. Liédson sofreu falta no primeiro toque na bola. Alex cobrou a falta, e Danilo, com muito oportunismo, empatou o jogo. Depois, foi administrar e garantir a vaga na final. Tabus do Timão quebrados, agora era quebrar um tabu brasileiro: quase 50 anos sem um brasileiro ganhar do Boca Juniors na final do torneio.
Bombonera cheia, torcida do Boca fazendo uma linda festa, e Roncaglia fez 1 x 0. Eu desanimei, juro... Mas quando Romarinho fez o gol...
Foi uma explosão em comemoração!! Empatar na Bombonera, contra o mais tradicional e forte dos clubes da história da Libertadores, era inigualável.... Mas faltava um pedaço. Faltava a vitória no Pacaembu no dia 4 de julho... em alguns pequenos detalhes podemos definir este jogo:
- O calcanhar de Danilo no primeiro gol, aos 9 do segundo tempo, acho que desestabilizou os argentinos. Sheik ficou de frente pro gol, e foi só fuzilar o goleiro Sosa Silva....
- O passe que Schiavi errou, foi prova da desestabilização do Boca. Sheik arrancou como se fosse um garoto, e Sosa Silva não pode fazer nada. Estava selado o título do Timão!
- Chicão, que não marca gol de falta faz tempo, fez um gol nesse jogo. Tá, a bola não entrou, mas foi um "gol" que saiu da nossa garganta
- Sheik não foi só 2 gols, foi provocação... Até mordida no zagueiro Caruzzo rolou... Mas valeu, aqui se faz aqui se paga!!!
- A despedida de Castán foi em grande estilo, valeu mesmo...
Obs.:Podem continuar secando, sequem no mundial também, obrigado
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